terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Moinho das Doze Pedras, Figueira da Foz


Construído em 1778, com as suas moendas e engenhos, armazém de grão e farinha, é um testemunho raro da utilização da energia das marés para movimentação das suas mós. Diz-se ser o único conhecido na Península Ibérica, com 12 pedras. [fonte]


O seu funcionamento é explicado por esta infografia:

 [fonte]

Já nada existe no seu interior e grande parte das abóbadas inferiores desabou. A cobertura foi colocada em 1989, com vista à musealização do espaço.


No brasão da Freguesia de Alqueidão 12 mós remetem-nos para este monumento:


Este moinho encontra-se nos arrozais do Mondego. Perto, casas de apoio à atividade local:



Esta poderia ser uma cena do Apocalipse Now:


Mas ao invés de napalm trata-se de palha de colheitas anteriores a ser queimada.


Existe também uma ave (que não sei qual é) a povoar as árvores da região.



segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Porto




Na Torre dos Clérigos chamou-me a atenção o restauro de uma sala de exposição:


Do cimo da torre avista-se uma torre encoberta pelo casario (faria parte da muralha?). Este fenómeno de ocultação de torres medievais acontece um pouco por todo o lado, e esconde as muralhas de muitas cidades a quem passa na rua, apesar de grande parte delas continuar a existir.


É interessante o exterior da Capela das Almas, que foi coberto de azulejos em 1929:


E o interior da Igreja dos Carmelitas, expoente do rococó, concluído em 1650:



Já apresentei vários dados sobre o Porto sem referir as fontes, por isso cá vão elas:


Uma papelaria antiga:


Picos para evitar que as pessoas se sentem na fachada de uma loja de artigos de luxo:



Casas meio demolidas:


Edifício onde vai nascer um novo hotel:


O Mercado do Bolhão dentro de pouco tempo vai ser fechado para obras, sendo que o seu interior vai ser totalmente reconfigurado (mas inspirado no original).



Grande parte da estrutura está escorada desde 2005: